São Paulo, domingo, 1 de janeiro de 1995
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Promotor pede que Maradona seja preso por viajar a Cuba

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Um promotor público de Buenos Aires pediu a prisão do jogador e técnico Diego Armando Maradona. Ele quer a revogação da liberdade condicional de Maradona porque ele viajou a Cuba sem autorização da Justiça.
Maradona está sendo julgado por ter ferido com um rifle de ar comprimido alguns jornalistas há cerca de 11 meses.
O promotor que pediu sua prisão é Alejandro Caride, responsável pela acusação desse processo.
No dia 3 de fevereiro do ano passado, um grupo de repórteres estava na frente da casa do jogador, no bairo de Moreno, em Buenos Aires, tentando uma entrevista sobre a situação do Newell's Old Boys, seu time na época.
O jogador exigiu que eles se retirassem e, como não foi atendido, disparou, de trás de um carro.
Em maio, o jogador voltou à seleção argentina e até disputou duas partidas na Copa dos EUA. Na segunda, foi pego pelo exame antidoping e afastado da Copa.
Em agosto, o juiz Julio Campora, que comanda o caso da agressão, determinou a prisão preventiva do jogador, mas atendeu a uma petição dos advogados do jogador e o libertou mediante uma fiança de 40 mil pesos (US$ 40 mil).
Por causa desse caso, Maradona não poderia sair do país sem permissão da Justiça.
Mas no dia 23 de dezembro, ele viajou a Cuba com sua mulher, Claudia, e suas filhas, Dalma e Gianina, para passar as festas de fim de ano. Naquele país, recebeu uma condecoração do presidente Fidel Castro.
Desde que foi suspenso –por 15 meses– por jogar dopado na Copa dos EUA, Maradona tem trabalhado em comissões técnicas.
Foi assistente do técnico César Luíz Menotti no Boca Juniors, técnico do Deportivo Mandiyú e há uma semana assinou contrato com o Racing Club de Avellaneda para disputar o Torneio Clausura (Campeonato Argentino de Outono).

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