São Paulo, segunda-feira, 2 de janeiro de 1995
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De olho; Codinome; Escolta; Busca de influência; Todo cuidado; Sinal de aprovação; Galeria; Na linha; Três anos depois; Os primeiros; Primeira crítica

DE OLHO

Recém-empossado, o governo FHC já se preocupa com sua popularidade. Sérgio Motta monta, junto à estrutura do PSDB, um esquema de pesquisas de opinião. Incluirá aspectos gerais do governo e programas específicos.

Codinome
O monitoramento da popularidade do governo planejado por Sérgio Motta tem como objetivo principal medir as reações do que os tucanos, já na campanha, batizaram de "Abreu": a população mais pobre e a classe média baixa.

Escolta
Ao percorrer o caminho da entrada até o plenário da Câmara, FHC tinha a seu lado vários parlamentares. À sua esquerda, todo o tempo, vinha o senador Odacir Soares (PFL-RO), líder da antiga tropa de choque collorida.

Busca de influência
O longo trecho do discurso de FHC dedicado à participação internacional do Brasil deixou entre tucanos a impressão de que ele dará prioridade à inclusão do país no Conselho de Segurança da ONU.

Todo cuidado
A indicação de Paulo César Ximenes para o Banco do Brasil foi uma das últimas a sair porque FHC não queria melindrar Itamar, que afastou o escolhido do BC em meio à briga sobre juros.

Sinal de aprovação
Ao ouvir FHC citar o pai, general Cardoso, no discurso de posse, Sarney comentou no plenário: "Ele fez bem em citá-lo".

Galeria
O primeiro ato de Pelé ao chegar ao Congresso foi dar um autógrafo. Para um segurança.

Na linha
Quem ligava ontem para o Hotel Kubitschek Plaza, quartel-general dos tucanos em Brasília, não ouvia música ao esperar a transferência da ligação. Ficava mesmo com o discurso de posse de FHC.

Três anos depois
Presença discreta na posse foi a de José Fajgenbaum, do FMI. Em 91, ele foi expulso do país por Collor ao dizer que a Constituição precisava ser alterada. "Nunca disse aquilo", assegurava ontem.

Os primeiros
O primeiro parlamentar a entrar no plenário da Câmara foi o senador Nélson Carneiro (RJ). Dos novos ministros, o primeiro a entrar foi Francisco Weffort. E, dos novos governadores, Wilson Martins (PMDB-MS) entrou primeiro.

Primeira crítica
Pelo menos um amigo intelectual de FHC que esteve em Brasília não gostou do discurso. Comentava depois que foi muito longo e "sem costura" dos temas.

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