São Paulo, segunda-feira, 2 de janeiro de 1995
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Festa em Copacabana tem público recorde

CRISTINA GRILLO; RONALDO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO

A praia de Copacabana, zona sul do Rio, teve ontem o réveillon com maior número de pessoas de sua história. Segundo os organizadores, 4 milhões de pessoas assistiram à queima de fogos e ao show de Rod Stewart na madrugada de ontem.
Segundo a PM, o público era de 3,5 milhões. Em 93, cerca de 3 milhões de pessoas foram a Copacabana ver o show de Jorge Ben Jor.
Durante treze minutos, cem toneladas de fogos espoucaram nos céus de Copacabana. Foi a maior queima de fogos já acontecida num réveillon carioca.
Perto do Forte de Copacabana (final da praia), um balão dirigível lançou uma cascata de fogos sobre o mar. Aos dez minutos de 1995, uma cascata cobriu toda a fachada, de mais de 30 andares, do hotel Meridien.
Show
O cantor Rod Stewart iniciou 1995 com um show morno. Às 0h30, num palco em frente ao Copacabana Palace, começou a cantar "Hot Legs". O público que desde cedo lotou as areias em frente ao palco vibrou pouco durante as músicas apresentadas.
Depois de uma hora e 45 minutos de show, Stewart deixou o palco de uma maneira repentina. Enquanto o público ainda o aguardava para o rotineiro bis, o cantor foi visto saindo da área reservada à produção usando uma máscara de oxigênio.
Rod deixou a praia às 2h20m, na mesma caminhonete que o havia trazido. O carro foi seguido por uma ambulância.
Segundo a assessoria de imprensa da Pepsi, depois do show, Stewart reclamou apenas do cansaço e o atribuiu ao calor de Copacabana.
Funcionários da Pepsi, patrocinadora do evento, não souberam explicar o motivo da saída repentina do cantor. Já no final da apresentação, ele tinha demonstrado irritação quando um grupo de cerca de 20 mulheres subiu ao palco.
Enquanto era amassado, abraçado e beijado pelas "invasoras", um Rod Stewart de cara amarrada terminava de cantar "Twisting".
Ainda com as fãs no palco, Rod cantou "Sailling" sem demonstrar muita empolgação e saiu. O encerramento previsto pelos organizadores acabou não acontecendo.
A bateria da Mangueira, que entrou no palco para acompanhar o cantor no bis, ficou tocando sozinha.
Cristina Grillo e Ronaldo Soare

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