São Paulo, segunda-feira, 2 de janeiro de 1995 |
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Lideranças vêem fragilidade
LUCIO VAZ
Esta avaliação é feita por lideranças do PFL e do PMDB, partidos governistas que contam com as maiores bancadas no Congresso. A maioria do governo seria suficiente, no momento, apenas para aprovar projetos de lei ordinária. "Haverá pressões regionais e corporativas. Entre a sobrevivência política e o apoio ao Planalto, o parlamentar fica com a sobrevivência", diz o vice-líder do PFL na Câmara, Ney Lopes (RN). O senador Gilberto Miranda (PMDB-AM) afirma que o presidente garantiu apenas o apoio dos presidentes dos partidos: "Ele só ouviu os caciques. Agora tem de ouvir os índios". O ex-líder do governo na Câmara, Luis Carlos Santos (PMDB-SP), acha que FHC assume o cargo em condições privilegiadas, com credibilidade a apoio popular. Mas aconselha muita negociação com o Congresso. "O Congresso tem de participar da elaboração das propostas. Não adianta chegar com um projeto pronto. O Congresso não é cartório de registros", diz. Texto Anterior: Motta irá controlar concessões de rádio Próximo Texto: 'Mandinga' põe colete de aço em Sérgio Motta Índice |
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