São Paulo, segunda-feira, 2 de janeiro de 1995
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Gravadora dribla as 'majors'

GABRIEL BASTOS JUNIOR
DA REPORTAGEM LOCAL

A galinha dos ovos de ouro da Paradoxx continua sendo a dance music. No mês passado o selo lançou mais quatro coletâneas reunindo vários estilos ("italo", garage etc.) das pistas e FMs bate-estacas.
O truque é driblar as grandes gravadoras, que detêm contratos de exclusividade para álbuns, comprando as faixas separadamente direto no exterior.
Claro que isso deu polêmica, mas no fim das contas a gravadora foi uma das poucas independentes a andar com as próprias pernas –sem parceria com nenhuma "major"– e mesmo assim ganhar dinheiro em 1994.
Na esteira, abriu espaço para produtos como "Procurados Vivos ou Mortos", do Pavilhão 9.
Considerado um dos exemplos brasileiros do "gangsta rap", o título sai com cerca de 7.000 discos encomendados –uma miséria para grandes gravadoras e motivo de festa em selos menores.
Este mês a gravadora solta seu pacote mais radical: três produtos do selo "hardcore" Epitaph. Tem Bad Religion (donos do selo), Offsprings e Pennywise, velho conhecido das pistas de skate.
A gaúcha Rosa Tatuada, que recentemente passou a cantar em inglês, mas continua tocando pesado, é uma das bandas brasileiras encaminhadas para este ano.

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