São Paulo, sábado, 7 de janeiro de 1995 |
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Basquete de SP dá início à decisão do 'jogo-força'
EDGARD ALVES
São equipes de forças equivalentes. Mas a série melhor de cinco jogos da decisão, em apenas nove dias, é desgastante. Em função disso, a tendência é o título ficar com a equipe que apresentar melhor rendimento físico na maratona de jogos. O "jogo-força" de hoje começa às 17h45, no ginásio Waldemar Blatkaukas, em Piracicaba (170 km a noroeste de São Paulo). Amanhã, às 16h –22 horas e 15 minutos depois do primeiro jogo–, as equipes se encontram outra vez no ginásio do Taquaral, em Campinas (99 km a noroeste de São Paulo), no segundo confronto. A Nossa Caixa, campeã nas últimas duas temporadas, luta pelo tri. Foi a equipe com melhor campanha nas fases anteriores. A decisão volta a ter como atração o duelo entre as estrelas Paula (Cesp) e Hortência (Nossa Caixa). O duelo havia acabado na temporada passada. Depois de quase 20 anos rivalizando nas finais, elas vestiram o mesmo uniforme (da Nossa Caixa). "Não acredito que uma jogadora de cada lado decida uma partida. Não jogamos tênis", afirmou Paula, procurando desviar a atenção para o embate das equipes. Paula, que sempre atuou na armação, está jogando de ala, mais solta para os arremessos, fundamento que domina com precisão. Hortência retornou às quadras recentemente. Esteve afastada quase cinco meses por causa de uma cirurgia na região glútea. Declarou que vai ajudar o time. Caso não aguente o ritmo de jogo, pretende usar sua experiência para incentivar as companheiras. Sete campeãs mundiais pelo Brasil, em junho, participam do jogo: Paula, Alessandra e Adriana (Cesp); Hortência, Roseli, Ruth e Helen (Nossa Caixa). NA TV Manchete, ao vivo, às 16h Texto Anterior: Utah perde e devolve liderança aos Rockets Próximo Texto: Karina diz que preparo físico deve ser decisivo Índice |
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