São Paulo, segunda-feira, 9 de janeiro de 1995 |
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Empresário pulou de despenhadeiro de 25 m
DANIELA FALCÃO
Kachami, que largou a faculdade de economia no 3º ano para viver durante um ano num kibutz (colônia agrícola) em Israel, já viajou para a Amazônia, Indonésia, Índia, Nepal, Marrocos, Egito e até para o deserto do Sinai. A mais radical de suas aventuras, entretanto, foi a caminhada que fez pelo Pólo Norte, há 3 anos. Kachami passou 22 dias andando nas geleiras até chegar ao último pedaço de terra firme do continente. "Fui o único brasileiro que ultrapassou o paralelo 80º." "Mas a coisa mais arriscada que fiz foi pular de um despenhadeiro de 25 metros em um rio na Jamaica, em 93", conta. Apesar de ter encarado desafios dignos de Indiana Jones (personagem de Harrison Ford, na série de mesmo nome), Kachami disse que "tremeu de medo" quando desceu um viaduto pela primeira vez. "É uma sensação estranha. A gente não tem onde se apoiar e é impossível deixar de sentir frio na barriga quando olha para baixo." Roberto Ftickel, o Neco, começou com o surfe, há 24 anos. "Fui um dos pioneiros do esporte em São Paulo, daquele tempo em que só havia pranchões de madeira." Depois do surfe, Ftickel fez parte da turma que trouxe o skate e o windsurf para São Paulo. Hoje, somou à sua biografia de esportista radical o esqui, snowbord (descer montanha de neve em prancha de surf), asa-delta, ultraleve, rapel, alpinismo, pára-quedismo, pára-glider (pára-quedas com motor e bungee-jump). Como quase toda a tribo de radicais, o arquiteto diz que adora cinema ("Blade Runner" é seu filme predileto). (DF) Texto Anterior: Fumar durante a gestação prejudica feto; O NÚMERO; A FRASE; Jornalista explica em livro avanço da Ciência; Curso ensina dentistas como cuidar de bebês; Hanseníase poderá ser erradicada no ano 2000 Próximo Texto: Ladrões levam bicicleta de Scarlet Moon no Rio Índice |
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