São Paulo, quarta-feira, 11 de janeiro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
NEC desenvolve superchip de 1 gigabit
ELVIRA LOBATO
Não há perspectiva de quando este produto entrará em produção comercial. Os chips produzidos atualmente são de 16 megabits (com uma capacidade de memória equivalente a 128 páginas de jornal) e 64 Mbits (equivalente a 500 páginas). Só dentro de quatro anos entrarão em produção comercial os chips de 256 Mbits de memória. O desenvolvimento do novo chip será anunciado oficialmente na próxima reunião da International Semi-Conductors Social State & Conference, que acontecerá em San Francisco (EUA). A informação foi dada à Folha por Shunya Kondo, gerente geral da principal fábrica de chips da NEC, situada na Ilha de Kiyushu, no sul do país. Kiyushu é conhecida como "Vale do Silício japonês" (silício é a matéria-prima básica de um chip; o Vale do Silício é a região da Califórnia (EUA) que concentra a produção de computadores norte-americanos) porque concentra 40% da produção de chips do Japão e 10% da produção mundial. Toshiba, Sony, Fujitsu, Myasaki e Texas Instruments são algumas das indústrias que também estão no local. Kondo explica que as indústrias de semicondutores se concentraram na ilha –uma bela região com vulcões em atividade– porque toda a produção tem que ser transportada por avião. Os chips são produtos minúsculos de alto valor agregado. Uma tonelada de chips vale de US$ 20 milhões a US$ 30 milhões, ou seja, mil vezes mais do que uma tonelada de automóveis, por exemplo. Numa tonelada de circuitos integrados entram 1 milhão de peças e o frete aéreo não chega a alterar significativamente o custo final do produto. A jornalista Elvira Lobato viajou ao Japão a convite da NEC do Brasil Texto Anterior: Personagem central de "Amon Ra" é mulher Próximo Texto: Fábrica é exemplo de limpeza Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |