São Paulo, sexta-feira, 13 de janeiro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Baixa apreensão frustra comando

SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO

O resultado da megaoperação no complexo do Alemão frustrou o comando da Operação Rio. Até as 16h, a quantidade de drogas e armas apreendida estava bem abaixo do esperado. O intuito era alcançar o recorde de apreensões da Operação, iniciada há quase 75 dias.
O Comando Militar do Leste e a Secretaria de Segurança Pública do Estado tinham a informação de que nas 11 favelas do complexo os traficantes estavam equipados com 80 fuzis AR-15, fabricados nos EUA. Até as 16h, tinham sido apreendidos um AR-15, um M-16 (fabricados nos EUA), um MAK-90 (chinês) e um fuzil russo.
Também foram apreendidos cinco revólveres, três pistolas e duas espingardas, além de 600 cartuchos de munição. Ainda tinham sido encontrados 3,25 kg de maconha, 301 trouxinhas da erva e 1.301 papelotes de cocaína.
O porta-voz da Operação Rio, coronel Ivan Cardozo, não divulgou o número de presos. Disse apenas que dois "elementos traficantes" forma presos após atirar em militares da Aeronáutica.
Através do porta-voz da Operação Rio, o secretário de Segurança, general da reserva Euclimar da Silva, e o ex-coordenador da Operação Rio, general Roberto Câmara Senna, informaram que a duração prevista da ocupação é de 48 horas. Cardozo disse que, se for necessário, este prazo poderá ser prorrogado.

Texto Anterior: Maior ação militar cerca Complexo do Alemão
Próximo Texto: Pick-up da Marinha fere 2 em acidente
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.