São Paulo, quarta-feira, 18 de janeiro de 1995 |
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Soldado é assassinado dentro de guarita
SERGIO TORRES
Para a Aeronáutica, Gomes reagiu ao ataque de criminosos interessados em roubar seu. A hipótese é investigada pela Polícia Civil. O fuzil modelo AK-33 e a munição desaapareceram. Um único tiro causou a morte de Gomes. A bala perfurou o pescoço do soldado. Gomes foi o primeiro militar a morrer em serviço desde o início de novembro, quando foi criada a Operação Rio, em que os governos federal e estadual se uniram para combater a criminalidade. O comando da base aérea abriu um IPM (Inquérito Policial Militar) para investigar as circunstâncias do crime. A hipótese mais provável é que Gomes tenha se recusado a dar o fuzil a assaltantes. As Forças Armadas costumam punir com prisão os sentinelas que entregam suas armas sem reação. Ontem às 12h, dois sentinelas vigiavam a guarita onde o soldado morreu. Ao ver que o local era fotografado, um sentinela branco, de cerca de 1,65 m de altura, ameaçou atirar no carro da Folha. Ele chegou a engatilhar o fuzil, fazendo mira no carro. O comando da base aérea se recusou a receber a reportagem. A única informação oficial foi a nota emitida à tarde pelo ministério em Brasília. Texto Anterior: Garimpeiro morre em RR Próximo Texto: Comando Militar investiga tortura Índice |
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