São Paulo, quarta-feira, 18 de janeiro de 1995
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Pão de Açúcar, Arapuã e Makro abrirão capital

RODNEY VERGILI
DA REDAÇÃO

O Pão de Açúcar, a Arapuã e o Makro Atacadista planejam a abertura de capital de suas empresas com lançamento de ações.
As Bolsas brasileiras foram as que tiveram a maior alta no mundo no ano passado, estimulando as empresas a abrir o capital através de preços de ações mais atraentes.
O índice da Bolsa de Valores de São Paulo teve uma valorização real (em dólar) de 59,6% em 94.
A acirrada concorrência interna e a abertura da economia ao capital estrangeiro –com a vinda de gigantes do setor comercial norte-americano como a rede Wal-Mart e Kmart– contribuem também para que os grupos brasileiros estudem lançar ações para acelerar os investimentos.
O grupo Pão de Açúcar confirma que está estudando a abertura de seu capital, mas não há nada ainda definido, segundo sua assessoria de imprensa.
A Arapuã tem há muitos anos uma filosofia de abertura de capital e os estudos prosseguem, mas nada está definido, diz João Alberto Ianhez, diretor.
O Makro, de capital predominantemente holandês, aguarda definição de regras internacionais para abrir seu capital. A Mesbla possui participação de 36% no capital do Makro. A empresa confirma que há estudos sobre a abertura, mas ainda depende da estratégia mundial do grupo.
Unimar
A Folha apurou que após oito meses de negociação entre os credores da Serra da Pipoca foi acertada a venda dos supermercados Unimar (da Bahia) para o grupo Garantia e a Peixe (indústria alimentícia) para a Kieppe (empresa que cuida do patrimônio da família Odebrecht). São 26 bancos que participaram do acordo que envolve US$ 230 milhões.
A Serra da Pipoca Agropecuária fez seu pedido de autofalência em fevereiro de 1994. A falência foi pedida porque os bancos se recusaram a negociar as dívidas. O objetivo da Kieppe é vender a Peixe.

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