São Paulo, quarta-feira, 18 de janeiro de 1995 |
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Indústria de jogos vive ano de transição
NELSON BLECHER
"1995 será um ano de transição", aposta David McElhalten, presidente da Philips Media Game que, numa enquete da revista "Twice", questionou as otimistas previsões de vendas para os novos sistemas. Com ele concordaram outros ases do setor. Howard Lincoln, da Nintendo, proclama a vantagem competitiva do videogame com base nos 40 milhões de consoles existentes nos lares norte-americanos e no preço inferior ao de outros sistemas. O número é menor que o de videocassetes (presentes em 54% dos lares), mas ainda superior ao de PCs equipados com CD-ROM (11 milhões) e outros equipamentos domésticos, como celulares (16 milhões). Mas o quadro tende a reverter: CD-ROM é a categoria do "home info" cujas vendas mais crescem há dois anos consecutivos. Uma das novidades da Nintendo para o final do ano, o Ultra 64, um aparelho de 64 bits com jogos tridimensionais, será vendida por US$ 250. Alguns afirmam, porém, que jogos crescentemente sofisticados obrigarão os fabricantes a elevar os preços dos cartuchos. A Sega, concentrada na promoção do Gênesis 32X e Saturno, anunciou que lançará de oito a dez títulos de PC CD-ROM em 1995 –não quer ficar de fora de um promissor segmento com perspectiva de crescer 40% ao ano. Para McElhalten, o caminho do entretenimento doméstico será a fusão de micro, telefone e aparelho de TV. "Os cartuchos coexistirão com a distribuição de jogos por cabo", diz Lincoln. Texto Anterior: Versão 'Windows'tem mais vantagens Próximo Texto: Rocket Science investe em título infantil; Sai enciclopédia para crianças de 3 a 6 anos Índice |
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