São Paulo, domingo, 22 de janeiro de 1995
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Traficante nega ter matado PMs

DA REPORTAGEM LOCAL

O traficante Flávio Negão era suspeito de participar do assassinato de quatro policiais em agosto de 93, no episódio que culminou com a chacina de 21 moradores da favela de Vigário Geral, no Rio.
Um grupo de policiais militares invadiu a favela na noite de 29 de agosto de 1993 e vingou os colegas assassinados, matando os moradores.
Alexandre Santana, o "Caninana", integrante da quadrilha de Negão, afirmou quando foi preso em março do ano passado que havia participado do assassinato dos policiais em Vigário Geral.
Flávio Negão desmentiu a versão de "Caninana" em entrevista para o livro "Cidade Partida, do jornalista Zuenir Ventura, publicado no ano passado.
Segundo Negão, os policiais morreram numa disputa entre dois grupos rivais de PMs por causa de uma partida de cocaína.
Em novembro do ano passado, Negão disse em entrevista à Folha que não deixaria o controle do tráfico em Vigário Geral, mesmo com a intervenção do Exército nas favelas do Rio.
O traficante costumava a punir, com ferimentos a bala, autores de pequenos crimes na favela de Vigário Geral.

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