São Paulo, domingo, 22 de janeiro de 1995 |
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Custo será alto para seguradora londrina
WILLIAM GLEESON
Numa declaração que fez imediatamente após o terremoto, Richard Keeling, um importante agente de seguros contra catástrofes, disse: "O mercado japonês é altamente regulamentado e 98% da cobertura é fornecida por seguradoras domésticas". Mas na sexta-feira um porta-voz da Lloyd's admitiu que essa cifra se aplica apenas a seguros de propriedades. Não cobrem os negócios portuários, marítimos e agrícolas. No setor de propriedades, essas cifras se aplicam apenas à cobertura primária de seguros. Muitas seguradoras japonesas provavelmente estão seguradas, por sua vez, em Londres. O custo do terremoto deverá ser alto para as seguradoras marítimas porque boa parte do porto de Kobe sofreu liquefação, que ocorre quando o subsolo se mistura com água, provocando o afundamento de prédios e instalações. Os custos marítimos também abrangem contêineres danificados e seus conteúdos, além de possíveis danos sofridos por navios. Tradução de Clara Allain Texto Anterior: Terremoto atinge norte do Japão Próximo Texto: Tóquio teria 860 mil vítimas Índice |
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