São Paulo, segunda-feira, 23 de janeiro de 1995
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Salão de inventores na Bahia vai mostrar caixão de fibra de vidro

LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Uma das atrações do Salão de Inventores que acontecerá em março na Bahia é um caixão funerário de fibra de vidro, patenteado pelo técnico em instrumentação Lindoval Cardins Araújo, 43.
O Salão de Inventores integra a Feira Baiana de Negócios (Feban), promovida pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Assistência às Micro e Pequenas Empresas).
Segundo Lindoval Araújo, o caixão de fibra de vidro "é mais barato, leve e resistente que os convencionais".
Um caixão convencional de madeira pesa em média 35 quilos e fica completamente inutilizado após dois anos. Seu similar em fibra de vidro pesa 19 quilos e possui vida útil superior a 30 anos, segundo seu inventor. Com a recuperação do forro, pode ser até reutilizado.
Outra vantagem do caixão em fibra de vidro é o preço. Em Salvador, um caixão convencional com as mesmas características custa R$ 2.800. O de fibra de vidro sai por R$ 1.512. "O preço pode ser ainda menor se a produção aumentar", disse Araújo.
O baiano Araújo disse que inventou o caixão de fibra de vidro depois de participar de inúmeros enterros e analisar os modelos convencionais nas funerárias. "As pessoas exigiam um caixão mais prático e durável", afirmou.
Segundo o Sebrae, durante a Feban devem ser realizados cerca de 2.500 negócios nas áreas industrial, comercial e de serviços.
Lindoval Araújo disse que aproveitará o grande movimento da feira (são esperados mais de 300 mil visitantes) para comercializar o caixão. "Vou tentar franquear meu invento para os principais Estados brasileiros", afirmou.
Outro invento que será apresentado durante a feira é um controle remoto que permite ligar, desligar, reduzir e aumentar a intensidade de lâmpadas incandescentes. Pode-se controlar a luminosidade do ambiente sem sair do lugar.
O inventor do sistema, Antônio José Arruda de Fonseca, 32, disse que já comercializou algumas unidades com Uruguai e Paraguai.
O aparelho –do tamanho de uma caixa de cigarros– possui um circuito eletrônico que recebe sinais infravermelhos do transmissor. Cada unidade custa R$ 35.

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