São Paulo, terça-feira, 24 de janeiro de 1995 |
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Menina de 15 meses sofre de sensibilidade à luz
ANDRÉ MIGGIATI
"Ela não pode ficar no sol que os olhinhos já ficam cheios de água", diz a mãe. Quando estava grávida de Michele, Jane (os nomes são fictícios) usou vários tipos de drogas, principalmente crack e cocaína injetada nas veias. "Durante a gravidez a compulsão de usar era muito forte. Minha cabeça não estava legal e eu achava que a droga ia melhorar. No fim só prejudicou a criança que eu tinha dentro de mim", diz Jane. Michele nasceu com 1,8 kg, em um parto prematuro, aos seis meses de gravidez. Jane começou a tomar drogas aos 15 anos. Parou há cinco meses. Rosa, sua mãe e avó da criança, diz ter passado maus momentos com o vício de Jane. "Um dia cheguei em casa e ela tinha vendido tudo: a TV e os eletrodomésticos", diz. Hoje, Jane frequenta reuniões de toxicômanos anônimos. É soropositiva, mas a Aids ainda não se manifestou. Michele não tem o vírus HIV. (AM) Texto Anterior: Universidades federais devem ter mais vagas Próximo Texto: Rita Lee diz que 'chá' a levou ao hospital Índice |
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