São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 1995
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Efeito cascata; Sempre cabe mais um; Contas separadas; Voltando para casa; Procurando melhor; Vôos mais altos 1; Vôos mais altos 2; Linhas cruzadas; Concentrado; Pior a emenda

Efeito cascata
Preocupados, caciques do PFL e do PSDB já estão calculando o custo extra, para o governo, do empréstimo ao México. Todo político que for ao Planalto pedir verba a FHC dirá: "Se tem para o México, por que não para mim?"

Sempre cabe mais um
Para amenizar os custos do efeito cascata, o governo espera reduzir ao menos o valor do empréstimo ao México. É que quanto mais países entrarem na "vaquinha", menor será a cota do Brasil. O Uruguai é o caso mais recente.

Contas separadas
Enquanto a reforma constitucional não vem, o governo tenta pôr em ordem a casa da Previdência. Um dos primeiros passos será a separação das contas do órgão e do Tesouro, que passará a arcar com mais uma leva de despesas.

Voltando para casa
O Ministério da Previdência trabalha com a informação de que o dinheiro de fraudes praticadas contra o sistema começa a ser repatriado de contas no exterior. No Brasil, contas de sonegadores do órgão devem ser bloqueadas.

Procurando melhor
A Secretaria de Agricultura paulista descobriu que o gabinete do secretário possui, entre seus bens, um jumento e onze cavalos. Foram comprados em 90 e 91 ao custo de US$ 41.750. Só falta agora achar onde estão os animais.

Vôos mais altos 1
Depois de, como relator do Orçamento, ter vários encontros com Serra, Gilberto Miranda (PMDB-AM) diz não ter dúvidas: ele é candidato a alguma coisa. "Nunca foi tão sereno e afável".

Vôos mais altos 2
Jatene procura desesperadamente um bom assessor parlamentar. Além de influir nas reformas da Constituição, o ministro quer mudar a legislação sanitária.

Linhas cruzadas
Alguns ministros de FHC devem estar cansados de atender ligações para outras pessoas em seus celulares. Em vários ministérios, eles continuam com os números em que atendiam seus antecessores no governo Itamar.

Concentrado
No segundo dia sem falar à imprensa, depois do caso Barbour, Covas ficou ontem em casa –gripado, segundo sua assessoria–, redigindo o discurso que fará quarta ou quinta-feira –um balanço do primeiro mês de governo.

Pior a emenda
Segundo levantamento preliminar do governo, eram de US$ 160 milhões/ano os investimentos em pesquisa mineral no Brasil antes de a Constituição de 88 alterar a definição de empresa nacional. Agora, são de US$ 60 milhões.

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