São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 1995 |
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Aposentadoria chega no máximo a R$ 646
GABRIEL J. DE CARVALHO
Os R$ 646,93 são a média dos 36 últimos salários-de-contribuição pelo teto, atualizados mês a mês pela inflação (ver os fatores no Roteiro de Índices). Este valor será considerado como benefício efetivo em maio, mas até lá a aposentadoria obedecerá o teto atual de R$ 582,86. Desde que o segurado tenha direito à aposentadoria integral (100% da média), caso de homem com pelo menos 35 anos de serviço e mulher com 30, o INSS passará a pagar em maio/junho os R$ 646,93 devidos, e corrigidos pelo IPC-r de janeiro a abril. Com inflação média de 1,5% ao mês, receberia mais 6,14%, com o que passaria para R$ 686,63. O reajuste pelo IPC-r acumulado de julho de 94 a abril de 95 será concedido, em maio, a todas as aposentadorias, mas aquelas iniciadas depois de julho só terão a inflação medida após a concessão. A maior aposentadoria concedida em julho de 94, por exemplo, foi de R$ 513,66. O IPC-r daquele mês até dezembro, de 22,07%, já traz o valor para R$ 627,02 hoje. Embora todos estes exemplos sejam de segurados que contribuíram pelo valor máximo nos 36 meses anteriores à concessão, as aposentadorias variam porque o período de cálculo é diferente. Houve fases em que o teto do salário-de-contribuição ficou congelado por vários meses. Este achatamento influencia o cálculo da média, mesmo com a atualização pela inflação integral. O maior rebaixamento ocorreu em 1992, como mostra o gráfico ao lado. O teto tinha reajuste quadrimestral. Depois passou a bimestral e, a partir de julho de 93, mensal, embora com correção parcial durante três meses. Texto Anterior: Prazo se encerra no dia 15 Próximo Texto: Todos vão receber o abono Índice |
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