São Paulo, domingo, 1 de outubro de 1995
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``Não havia perspectiva de evolução"

ANA PAULA NACIF
DA REPORTAGEM LOCAL

Eugênio José Pacelli, 36, trocou o Exército por aulas de educação física e hoje faz parte da equipe de segurança de uma loja da rede de fast food McDonald's.
Ele ficou no Exército durante seis anos e chegou a atingir o posto de segundo-tenente.
``Mas não havia perspectivas de evolução profissional", afirma Pacelli. Ele está há sete meses em seu novo emprego e se diz satisfeito. ``Hoje sou muito mais bem recompensado", avalia.
Segundo ele, a ascensão no Exército é simples. ``Você tem que cumprir um determinado tempo de serviço em cada posto."
Isso porque a ascensão profissional dentro das Forças Armadas se dá por meio de promoção ao longo do tempo. Há um mínimo de permanência em cada posto.
Os critérios básicos utilizados são os seguintes: tempo em cada posto, funções desempenhadas e cursos de especialização.
Mas, para Pacelli, o mercado de trabalho fora da carreira é mais atraente. ``Aqui você tem muitos outros campos", completa.
Outro problema para quem segue a carreira militar, segundo ele: o profissional não escolhe onde trabalhar. A instituição determina o local.
(APN)

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