São Paulo, domingo, 1 de outubro de 1995 |
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Programa de Adriane Galisteu põe seus convidados na rua
SÉRGIO DÁVILA
O título brinca com a inicial do sobrenome da modelo e é a denominação de uma suposta zona erógena feminina, "descoberta" nos anos 80 por sexólogos. "Temos outras duas opções", diz Adriane, "mas eu prefiro essa". Ela falou à Folha da casa de seu namorado, o empresário e socialite Júlio Lopes, no Rio de Janeiro. Adriane assinou há duas semanas contrato com a emissora CNT, do ministro da Agricultura, José Eduardo Andrade Vieira. Pelo acordo, "Ponto G" será feito pela produtora Black and Red, de Billy Bond, e terá redação de Paulo Lima, da revista "Trip". A CNT cederá o horário em troca de 50% de participação nas vendas de publicidade. Adriane Galisteu ganhará um salário fixo da produtora -não-revelado- e também participará dos lucros. Os quatro primeiros programas terão um custo total de R$ 120 mil -R$ 60 mil pelo horário, R$ 60 mil pela produção. No segundo mês, o total aumenta para R$ 160 mil. O programa "Verdade." O princípio define o conteúdo de "Ponto G", para Adriane Galisteu. Durante essa semana, sua equipe estará reunida para testar formatos, definir quadros e ver o que funciona e o que será descartado na tela. Alguns pontos, no entanto, já estão certos. A idéia básica é seguir a mesma linha de "atração inteligente para público teenager" do "Programa Livre", apresentado no SBT por Serginho Groisman. Assim, música, esportes radicais, entrevista com gente famosa e anônimos interessantes e reportagens de rua serão conduzidos por Adriane Galisteu, que apresentará "Ponto G" desde um estúdio. Um dos quadros prováveis chama-se "Cadeia". "Fazemos uma pesquisa para saber quem o povo quer ver preso, explica Adriane. "No programa seguinte, um ator incorpora essa pessoa e fica o tempo todo na cela, se defendendo." "On the Road", outro quadro, põe Adriane para andar nas ruas com um convidado. "Podemos pegar um jardineiro de cemitério ou o Emerson Fittipaldi", diz Paulo Lima. "A idéia é viver umas horas na rua ao lado da pessoa, com a câmera mostrando tudo." Outro segmento, ainda sem nome, pretende chamar duas personalidades antagônicas para discutir questões teen. "É uma `Roda Viva' adolescente", diz Lima. "Mas politicamente incorreto." O ex-namorado que deu fama à modelo, o piloto brasileiro Ayrton Senna (1960-1994), tricampeão mundial de Fórmula 1, não será citado em "Ponto G. "Ele será só a inspiração", diz Adriane Galisteu. LEIA MAIS Sobre Adriane Galisteu na pág. 5 Texto Anterior: Xuxa deve estrear programa em Israel Próximo Texto: CNT quer "sábado teen" Índice |
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