São Paulo, segunda-feira, 2 de outubro de 1995
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`Aqui é onde venho para recarregar baterias'

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ

O percussionista Airto Moreira, 54, afirmou em entrevista à Agência Folha que o distanciamento dele e da mulher, a cantora de jazz Flora Purim, do público brasileiro, se dá pela falta de convites para vir tocar no país.
"Eu não tenho motivo nenhum para ficar fora do Brasil. O Brasil é onde eu venho para recarregar as baterias. Queria parar mais no Brasil. Mas sou voador. Não paro em lugar algum. Toco no mundo todo", afirmou, por telefone, de sua casa em Santa Bárbara na Califórnia (costa oeste dos EUA).
A seguir, os principais trechos da entrevista.

Agência Folha - Por que vocês se apresentam pouco no Brasil?
Airto Moreira - Os produtores e gravadoras convidam as pessoas que interessam cultural, material e politicamente. Nós não somos de nada. Flora é cantora, canta tudo, e temos uma banda incrível, que toca no mundo todo. Se nos quiserem, é só chamar. Na última vez em que estivemos no Brasil, lotamos todos os teatros pelos quais passamos.
Agência Folha - Como você define o novo disco de Flora?
Moreira - Ele é o novo disco da Flora. Não defino nada. Nossa filha, Diana Moreira, escreveu duas músicas que estão no disco.

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