São Paulo, quinta-feira, 5 de outubro de 1995
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Mãos foram reconstituídas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As mãos da diplomata Andréia Rigueira David, 43, foram reconstituídas em duas cirurgias no Hospital de Base. Uma de quatro horas, na noite de quarta-feira, e outra de três horas, realizada ontem.
Foram retirados curativos do olho esquerdo, e ela conseguiu ver a luz. Exames mais precisos devem indicar se houve alguma perda na visão, causada pela perfuração da conjuntiva (parte branca) e da córnea (pela qual passa a luz).
Rafael Barbosa, vice-diretor do Hospital de Base, disse que Andréia estava consciente e de bom humor. Ela perguntou se suas mãos vão ``ficar assim", fazendo sinal positivo com o polegar para cima. Do queixo, foi extraído um pedaço de chumbo da bomba com três milímetros de diâmetro, levado para a perícia policial.
O polegar direito de Andréia perdeu a ``polpa digital", como os médicos chamam a parte musculosa. Osso e unha não tiveram problemas e a pele foi suturada (costurada). A ponta do indicador, que os médicos consideravam praticamente perdida, foi reconstituída.
Na mão esquerda, a lesão foi mais extensa, mas não deve deixar sequelas. A bomba provocou uma laceração da artéria radial esquerda no pulso, provocando uma trombose (entupimento da artéria), eliminada pelos cirurgiões.

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