São Paulo, quinta-feira, 5 de outubro de 1995
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Corte impulsionou turismo em Cascais

JOSÉ GERALDO COUTO
DO ENVIADO ESPECIAL

Ao sul do cabo da Roca, a meio caminho de Lisboa, está a simpática cidadezinha de Cascais, misto de porto pesqueiro e balneário -pelo menos por enquanto, porque os novos-ricos de Lisboa estão cada vez mais transformando a região num pequeno Guarujá.
O turismo de veraneio na região começou, dizem, em 1870, quando a corte real foi passar o verão pela primeira vez no lugarejo, que adquiriu o status de vila em meados do século 14.
Entre Cascais e Lisboa, pela estrada costeira, Estoril também é um lugar chique que se beneficia de duas atrações: o cassino (aberto das 15h às 3h) e o autódromo.
Quem pretende jogar no cassino deve levar passaporte, exigido na entrada. No restaurante do cassino está em cartaz há meses o espetáculo "Os Heróis e o Mar", tentativa de grande musical estilo Broadway sobre a expansão ultramarina portuguesa.
Com produção cara e elenco numeroso, o show é involuntariamente cômico.
Ao tentar resumir o contato dos navegadores portugueses com outras culturas do mundo, opta por um multiculturalismo próximo ao samba do crioulo doido. Na parte referente ao Brasil, dançarinos africanos dançam capoeira ao som de "Upa Neguinho".
A Cascais e Estoril se pode ir de trem, desde o Cais do Sodré, na zona oeste de Lisboa. (JGC)

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