São Paulo, sábado, 7 de outubro de 1995
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Cresce o número de técnicos demitidos

RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

Neste ano, aumentaram em 50% as demissões de técnicos no Campeonato Brasileiro. Após dez rodadas, nove perderam o emprego. Em 94, passadas dez rodadas, seis técnicos deixaram o cargo.
A média de trocas de técnico em 95 beira uma por rodada (1,1).
Se a média continuar, até o final do segundo turno, pelo menos 19 técnicos, dos 24 que iniciaram o campeonato, deixarão o cargo.
Santos, Flamengo, União, Bahia, Juventude, Atlético-MG, Guarani, Vasco e Vitória foram as equipes que mudaram o técnico.
Joãozinho, do Santos, foi o primeiro a cair. O técnico pediu demissão após a derrota de 5 a 3 para o Vasco, na Vila Belmiro. Para o seu lugar, veio Cabralzinho.
Guarani e União foram os outros paulistas a trocar de técnico.
Pepe foi demitido pelo Guarani após perder, em Campinas, para o Juventude, por 1 a 0. Seu substituto é Nicanor de Carvalho.
No União, saiu Marinho Perez e entrou Sérgio Ramírez. Motivo: quatro derrotas consecutivas.
No Rio, o Flamengo, ``lanterna" do Grupo A, optou por demitir Edinho após perder por 2 a 1 para o Corinthians, no Pacaembu.
Contratou, então, o comentarista de rádio Washington Rodrigues.
O outro carioca que trocou de técnico foi o Vasco. Após cinco derrotas consecutivas, Jair Pereira pediu demissão e deixou o lugar para Zanata, ex-jogador do clube.
Em Minas, Gaúcho, do Atlético, caiu por só ter ganho um jogo. Procópio Cardoso pegou a vaga.
Já no sul do país, o Juventude culpou Heron Ferreira pela má campanha e o demitiu. O time passou a investir no técnico Leão.
Os dois representantes baianos na Série A mudaram de técnico.
Após empatar com o Criciúma, o Bahia despachou Júlio César Leal. Trouxe Otacílio Gonçalves.
O Vitória se desfez de Péricles Chamusca. Joãozinho, que estava no Santos, assumiu o time.
Tata, do Paysandu, pediu demissão, mas foi mantido no cargo.

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