São Paulo, sábado, 7 de outubro de 1995 |
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Relaxamento do embargo a Cuba é criticado por oposição americana
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Dole disse que a decisão de Clinton mostra que o governo é ``fraco" em relação a Cuba e vai ajudar o presidente Fidel Castro a se manter no poder. Segundo a rede de TV CNN, Castro irá aos EUA no final deste mês participar das comemorações dos 50 anos das Nações Unidas. O governo dos EUA disse que Castro não foi consultado nem recebeu aviso prévio a respeito das medidas tomadas por Clinton. O presidente americano anunciou que vai permitir que empresas jornalísticas americanas se instalem em Cuba e vice-versa e facilitar o intercâmbio cultural, acadêmico e de organizações não-governamentais (ONGs) dos dois países. Clinton disse, no entanto, que o embargo econômico contra Cuba, em vigor há 33 anos, continua. O porta-voz da Casa Branca, Michael McCurry, classificou as medidas de ``ajustes menores" na política dos EUA para Cuba. Quando o decreto-lei de Clinton for assinado, estudantes, padres, acadêmicos e integrantes de ONGs poderão viajar entre os dois países. Também cidadãos cubanos residentes nos EUA que tenham parentes enfermos em Cuba poderão viajar para aquele país. ONGs cubanas poderão importar computadores pessoais e máquinas de fax de suas congêneres nos EUA. Texto Anterior: Israel recusa anistia a brasileira Próximo Texto: Feministas querem boicote anti-Simpson Índice |
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