São Paulo, quinta-feira, 12 de outubro de 1995 |
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Clinton ataca Congresso em reunião do FMI
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Diante dos representantes de 180 países na 50ª reunião anual conjunta do FMI e do Bird, Clinton disse que continuará lutando para que os EUA não reduzam sua contribuição a países mais pobres. O Congresso resolveu cortar pela metade a quantia de US$ 1,4 bilhão destinada à Associação Internacional de Desenvolvimento (IAD), entidade ligada ao Bird que financia projetos em 78 países. Clinton disse que a IAD foi criada pelo presidente Dwight Eisenhower (1953-1961), que pertencia ao partido que agora faz oposição ao governo, e tem sido apoiada pelos dois partidos do país ao longo de 40 anos. Para os congressistas, boa parte dos projetos da IAD favorece governos que desrespeitam direitos humanos e os EUA precisam reduzir o déficit no orçamento, de US$ 894 bilhões. O corte na contribuição à IAD é de US$ 700 milhões. O presidente dos EUA também atacou os líderes da oposição a seu governo, por defenderem que seu país ``deveria simplesmente erguer um muro e viver economicamente limitado a suas fronteiras". Clinton elogiou o FMI pelas medidas tomadas em janeiro para ajudar o México e apoiou a proposta de criar um fundo de emergência de US$ 50 bilhões para crises similares no futuro. Texto Anterior: Lideranças: momento de decisão Próximo Texto: Lloyds e TSB anunciam fusão Índice |
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