São Paulo, quinta-feira, 12 de outubro de 1995 |
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Revistas de programação trazem curiosidades
JOÃO BATISTA NATALI
Uma dessas constatações está na existência de prenomes repetidos dos protagonistas. Entre os atores, o grupo mais numeroso são os seis que se chamam Robert, o mais famoso dos quais é Robert Taylor. A seguir estão os George e os Christopher, empunhado cada um por quatro atores. Com três incidências, estão os David, os Dennis, os Donald, os James, os John, os Peter e os Richard. As mulheres repetem bem menos seus prenomes, talvez por uma questão de vaidade maior no momento da escolha do pseudônimo. Há um caso de três homônimas, que se chamam Jill, e com duas homônimas há as Elizabeth, as Jane, as Joan e as Linda. Entre os diretores, prevalecem 13 com o nome de Robert, oito com o de Peter e sete com o de Michael ou Paul. Outra curiosidade: pela amostragem de TV paga em outubro, os EUA produziram seus últimos filmes em branco e preto em 1964, como o excelente ``Noite do Iguana", dirigido por John Huston, com Richard Burton e Deborah Kerr, e o faroeste ``Quatro Confissões", dirigido por Martin Ritt. Depois disso, só em cor. Os títulos dos filmes carregam os modismos semânticos, capazes de atrair o público na época que estrearam. Nos anos 30, os títulos eram mais descritivos, como ``O Grande Motim" (de Frank Lloyd) e ``Gueda da Bastilha" (de Jack Conway). Na década seguinte, vem a melodramaticidade, como em ``Satã Janta Conosco" (de William Keithley) e ``Seu Último Refúgio" (de Raol Walsh). Ou, então, para um público apreciador de história de amor, algo como ``Por Conta do Cupido", de Hary Beaumont. Por fim, o cinema sempre gostou dos oxímoro, figura de retórica que consiste em reunir palavras contraditórias. É o caso de ``Amigo e Algoz", ``Amor e Dinheiro" ou ``Amor e Balas (de revólver)". (JBN) Texto Anterior: Esther Williams aparece mais Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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