São Paulo, sexta-feira, 13 de outubro de 1995 |
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Corinthians vence com gol no final
MÁRIO MOREIRA
O jogo foi caracterizado pela incapacidade ofensiva dos dois times. Se havia disposição por parte de cada equipe, faltava, por outro lado, um plano tático capaz de levá-las ao gol. A Portuguesa cometeu muitas faltas -49, enquanto a média do campeonato, por equipe, é de 24. Só o atacante corintiano Marques sofreu 14 faltas. Nos primeiros 20 minutos, a Portuguesa teve certo domínio. Fazendo bom uso ofensivo de seus laterais Edinho (pela direita) e Zé Roberto (pela esquerda), o time rondava a área corintiana, embora a bola não chegasse em boas condições aos atacantes Flávio e Tiba. Isso aconteceu apenas uma vez, aos 7min, quando Henrique permitiu que Flávio lhe roubasse uma bola dentro da área, mas o atacante não conseguiu completar. Já o Corinthians, escalado com apenas um atacante -Marques-, tinha dificuldade para se aproximar da área adversária. O time começou a melhorar a partir dos 30min, quando a Portuguesa caiu de produção. A melhor oportunidade corintiana na primeira etapa foi de bola parada: Célio Silva cobrou falta da entrada da área e a bola bateu na trave. No segundo tempo, o técnico Eduardo Amorim mudou o estilo do Corinthians, avançando Souza e André Santos para mais perto de Marques. A boa marcação adversária, porém, impediu o Corinthians de criar boas chances. A melhor oportunidade da Portuguesa ocorreu numa tabela entre Flávio e Tiba, mas este foi bloqueado no momento do chute. Quando todos no estádio pensavam que ninguém conseguiria marcar, Elivélton cobrou uma falta para a área, a defesa afastou e, no rebote, Júlio César acertou um chute no canto direito de Neneca. Texto Anterior: Stoichkov quer ter banco na Bulgária; Portugal faz prova contra o racismo; A FRASE; Federação paulista antecipa um jogo; Formada comissão para investigar Graf; John McEnroe joga hoje no Paraguai Próximo Texto: Técnico culpa a arbitragem Índice |
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