São Paulo, domingo, 15 de outubro de 1995
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Argentina demitiu 648 mil

DENISE CHRISPIM MARIN
DE BUENOS AIRES

Nos últimos quatro anos, a Argentina passou por um processo de enxugamento em sua máquina estatal, que resultou na eliminação de 648 mil funcionários.
Segundo dados da Secretaria da Função Pública da Presidência da Nação, o funcionalismo público federal foi reduzido de 950 mil para 302 mil pessoas entre 90 e 94.
Desde 89, quando foi aprovada a Lei de Emergência Social, os salários do funcionalismo público federal permanecem congelados.
Em termos reais, porém, os valores médios pagos em janeiro de 95 se mostravam 16,9% menores, em relação aos de janeiro de 92.
A legislação prevê o direito à estabilidade e manutenção das condições de trabalho e do nível salarial conquistado.
Assim como no Brasil, a contratação para o serviço público depende de concursos -abertos ou fechados. Os funcionários têm direito a 13º salário e, em média, 35 dias de férias remuneradas.
Também contam com outras vantagens, como licença de 20 dias corridos ao ano por causa de um familiar doente.
Os funcionários que estudam em universidades podem contar com 28 dias de folga para a preparação para exames.

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