São Paulo, domingo, 15 de outubro de 1995 |
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PMDB faz campanhas mais caras do Estado
CARLOS MAGNO DE NARDI
A soma dos gastos dos seis peemedebistas (R$ 1,3 milhão) representa 50% do total arrecadado pelo PMDB (cerca de R$ 2,6 milhões) para 97 candidatos. Depois do PMDB, figuram na lista PTB, PL e PSDB. Esses deputados afirmam que aparecem na liderança dos maiores gastos devido à irrealidade das prestações de contas. Sem citar nomes, os três deputados que mais gastaram defendem a veracidade de suas prestações de contas e afirmam que todas as demais estão subestimadas. Thomeu, por exemplo, afirma que aparece na liderança das campanhas mais caras porque declarou a verdade. ``Ao contrário do que muita gente fez". ``A minha prestação de contas é verdadeira. Se há inverdades, estão nas outras", diz Sapienza, ex-presidente da Assembléia. Ambos dizem acreditar que, pela votação, suas campanhas podem ser consideradas baratas. Thomeu gastou R$ 275,2 mil para obter 131.978 votos e garantir uma vaga na Assembléia Legislativa. A divisão do custo total de sua campanha pela votação mostra que, em média, Paschoal gastou R$ 2,00 para obter cada voto. É sua primeira eleição para o Legislativo. Em quarto lugar, logo depois dos peemedebistas, está Campos Machado, atual líder do PTB. Campos Machado foi um dos principais articuladores do ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho na Assembléia durante a legislatura passada. Desde a posse de Mário Covas (PSDB), porém, ele apóia o governo tucano. Entre os parlamentares do PSDB, apenas Marcos Mendonça consta no ranking dos que mais gastaram. Ele também afirma que sua prestação de contas reflete o que foi efetivamente gasto. ``O gasto me parece pequeno", disse. O principal custo de uma campanha é a publicidade, segundo os deputados que mais gastaram ouvidos pela Folha. Por publicidade, eles contabilizam gastos para produção de TV, camisetas, faixas, broches e impressos. Mais baratas Célia Artacho (Prona) foi a deputada eleita com o menor gasto -R$ 400,00. Obteve 1.102 votos, a maioria deles no partido. Depois de Célia Artacho, aparece Edna Macedo, irmã do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. Segundo sua prestação de contas, Edna, eleita pelo PPR, gastou R$ 618. (CMN) Texto Anterior: Empresas pagaram a campanha em SP Próximo Texto: Deputado estadual não é prioritário Índice |
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