São Paulo, terça-feira, 17 de outubro de 1995
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Conheça as opções de buzinas do mercado

ROSANGELA DE MOURA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Item obrigatório no veículo, a buzina deve ter boa conservação, para evitar quebras. As mais comuns são as eletromagnéticas e as eletropneumáticas.
Na maioria dos carros, a buzina instalada na fábrica é eletromagnética. Funciona com um eletroímã, que faz uma membrana de aço vibrar e gerar o som. A eletropneumática funciona com ar comprimido, que passa por uma corneta.
Segundo Reinaldo Mussini, 28, técnico de desenvolvimento de produto da Sogefi -que detém a marca Fiamm (buzina italiana)-, a buzina original do carro (eletromagnética) cumpre sua função de alerta sonoro. "É mais compacta, leve e custa menos."
As buzinas a ar, no entanto, produzem um sinal mais intenso e são mais eficiente em estradas, quando se transita em alta velocidade, explica Mussini. Ele afirma que a buzina a ar é maior e usa peças mais caras.
Fabio Szabo, 42, fabricante de buzinas eletropneumática e proprietário da Oficina de Buzinas, diz que hoje a buzina mais procurada é a marítima, que emite o som de um caminhão pesado. "É a buzina da moda, principalmente para quem gosta de viajar."
Segundo Szabo, os maiores inimigos da buzina são a água e o calor produzido pelo motor.
"Dependendo da posição em que o equipamento é instalado, a água da chuva ou o calor da descarga do motor podem deteriorar seus componentes", diz Szabo.
Ele recomenda que a buzina seja instalada em lugar ventilado, que facilite a dispersão do som.
A buzina também não foi projetada para toques muito longos. Szabo diz que o movimento em sua oficina aumenta nas decisões de campeonatos de futebol.
"As pessoas usam a buzina para comemorar e, com isso, o dispositivo pára de funcionar."

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