São Paulo, quarta-feira, 18 de outubro de 1995 |
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Objeção de consciência No dia seguinte à sua posse como prefeito de Recife, nos anos 60, Augusto Lucena, da Arena, reuniu seus principais assessores para falar das primeiras medidas de governo. O problema é que o prefeito não conseguia conversar por mais do que cinco minutos com seus auxiliares antes que a secretária interrompesse para dizer que alguém queria vê-lo. Afinal, era início de governo e todos queriam cumprimentar o novo prefeito. Irritado com as interrupções, Lucena deu uma ordem à secretária: - A senhora diga ao porteiro para ele informar que eu não estou na prefeitura. Minutos depois, a secretária retornava, com ar de preocupação: - Não vai ser possível dizer que o senhor não está, prefeito. - Como não? -reagiu Lucena, espantado. E a secretária: - É que o porteiro é protestante e disse que não pode mentir. O prefeito explodiu: - Então a senhora me arranje um porteiro ateu! Texto Anterior: Criando fama; Próximo; Carro-bomba; Facão; Cobrança; Questão de fundo; Laços frouxos; TIROTEIO Próximo Texto: Estados terão dinheiro da CEF ou dos trabalhadores Índice |
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