São Paulo, quarta-feira, 18 de outubro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
CEF e BB fazem hoje greve de 24 horas Funcionários querem reajuste igual ao dos bancos privados CRISTIANE PERINI LUCCHESI
"É uma greve contra a intransigência da direção da empresa", disse Francisco Zimmermann, líder sindical dos bancários. Em assembléia do Banco do Brasil em São Paulo, com a presença de cerca de 200 pessoas, também foi aprovada a realização de uma greve de 24 horas, segundo o presidente do sindicato na cidade, Ricardo Berzoini. Nos outros Estados, a mobilização no BB é menor, segundo as lideranças bancárias, e paralisações parciais de uma ou duas horas estão previstas. A CEF e o BB oferecem 20,94% de reajuste, o mínimo previsto na lei salarial. Os bancários pedem, no mínimo, o concedido pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos): 30% de reajuste sobre setembro de 94 ou 14,64% sobre agosto de 95, valendo o maior valor. No acordo com os bancos privados, está previsto abono de R$ 200, mais 72% do salário como participação nos lucros. Os bancários têm data-base em setembro. Há 60 mil funcionários na CEF e 91 mil no BB em todo o país. Outros bancos No Meridional, outro banco do governo federal, houve acordo com reajuste de 30%, o mesmo oferecido pelos bancos privados. O BNB e o Basa, também bancos federais, continuam a negociar, mas as possibilidades de acordo são grandes, segundo as lideranças bancárias. No Meridional, BNB e Basa, o indicativo de greve para hoje foi suspenso. Os funcionários do Banco Central decidiram fazer manifestações hoje e amanhã em Brasília e aguardar os resultados das negociações em andamento. Texto Anterior: Edema pulmonar mata Amaral Netto, 74 Próximo Texto: Bispo errou ao expor prática interna na TV Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |