São Paulo, quinta-feira, 19 de outubro de 1995
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Óleo de navio se espalha por praias do RN

DA AGÊNCIA FOLHA, EM NATAL

O óleo que está vazando do navio mercante Canopus, de bandeira maltesa, encalhado na entrada do porto em Natal (RN), atingiu ontem mais três praias, em dois municípios vizinhos.
Depois de poluir Redinha e Santa Rita, numa extensão de 5 quilômetros, o óleo foi levado por correntes marítimas para as praias de Graçandu e Pitangui, em Extremóz, e Jacumã, em Ceará-Mirim, a 30 km ao norte de Natal.
O navio Canopus encalhou domingo à noite, devido a uma ventania, e seu casco está furado sobre os arrecifes submersos.
Equipes da Marinha, Petrobrás e Ibama estão analisando as condições do navio para iniciar uma operação de salvamento. Dois rebocadores já estão em Natal, mas a operação de desencalhe é delicada.
O navio corre o risco de afundar ao ser rebocado. O Ibama calcula que 200 mil litros de óleo já vazaram dos tanques do Canopus. Restariam ainda cerca de 90 mil litros nos tanques.
O superintendente do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) no Estado, Francisco Pondolfe, 50, disse ontem que a despoluição do mar e das praias é de responsabilidade da empresa grega Canopus Shipping, dona do navio.
"A empresa e a seguradora do navio já informaram que vão arcar com os prejuízos", afirmou Pondolfe.

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