São Paulo, quinta-feira, 19 de outubro de 1995 |
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Federação diz que não vai investigar o caso
MARCELO DAMATO
Facchina afirmou que não existem indícios suficientes para realizar uma investigação. Ele disse que não dá crédito às afirmações de Wilson Catani contidas na fita. Acrescentou que nem quer ouvir a fita obtida pela Folha. "Ele foi colocado para fora daqui, em 1988." Catani fazia parte do quadro de árbitros e naquele ano, o primeiro da gestão de Farah, foi afastado. O motivo oficial foi deficiência técnica. "Só vou tomar uma providência se algum clube entrar com uma representação. Se ninguém reclamar, não tenho por que agir." Segundo Facchina, "isso não é assunto da federação". A Série A-2 do Campeonato Paulista de Futebol é uma competição organizada pela FPF. Facchina assumiu o cargo em virtude da licença do então presidente interino, Rubens Approbato Machado, por motivos de saúde. Approbato reassume o cargo na segunda-feira. O presidente da entidade é Eduardo José Farah, que pediu licença do cargo após o encerramento do Paulista-95. A licença não tem prazo e ele pode reassumir quando quiser. O gerente administrativo da FPF, Gustavo Caetano Rogério, ex-diretor da escola de árbitros e ex-membro do Departamento de Árbitros, defendeu os juízes Marcos Fábio Spironelli e Dionísio Roberto Domingos, que Catani apontou como supostamente corruptos. "Ponho a mão no fogo por eles", declarou. (MD) Texto Anterior: Ex-juiz fala com advogado Próximo Texto: Catanduva vê 'cartas marcadas' Índice |
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