São Paulo, sábado, 21 de outubro de 1995
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Caio 'esquece' transferência

ARNALDO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Pretendido por vários clubes europeus, o atacante Caio, 20, evita falar sobre uma possível transferência ao exterior, para não desagradar os dirigentes são-paulinos.
"Não é o momento para falar em negociação. O São Paulo atravessa uma fase difícil e eles poderiam interpretar de modo errado as minhas declarações. Quero esquecer esse assunto, por enquanto", justificou.
(AR)

Folha - Você disse que iria convocar uma reunião com a diretoria do São Paulo para definir a sua possível negociação com o futebol europeu. Quando será esta reunião?
Caio - Em breve. Mas este não é o melhor momento para se falar sobre isso. O São Paulo vive uma fase ruim e quero, antes, ajudar o time a se recuperar no Brasileiro e na Supercopa.
Depois, analisaremos, juntos, todas as propostas pelo meu passe.
Folha - Você diria que a tendência atual é sair ou ficar no São Paulo?
Caio - Não sei... Não estou escondendo o jogo. É que o São Paulo diz não ter recebido nenhuma proposta concreta ainda.
Folha - Por que vocês decidiram convocar uma reunião entre os jogadores sem a presença do técnico Telê Santana?
Caio - Estamos tentando entender o que está acontecendo com a equipe. Acho que o caminho é provar que estamos fortes fora de campo para, depois, reagir dentro de campo.
Folha - Telê disse que o São Paulo precisa de um artilheiro. Você não ficou chateado com isso?
Caio - Não. Os atacantes são cobrados quando os gols não saem. Mesmo assim, sou artilheiro do time no Brasileiro e na Supercopa.

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