São Paulo, domingo, 22 de outubro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Igreja e CUT dão apoio em RO
ABNOR GONDIM
Juntas, essas entidades já arrecadaram cerca de R$ 10 mil. No acampamento das 400 famílias despejadas da fazenda Santa Elina, faixas da CUT e da paróquia do Rosário sinalizam o apoio. Não há cartazes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no acampamento, pois a ocupação da fazenda Santa Elina foi coordenada por lideranças dissidentes da entidade no Estado. Mas as divergências foram minimizadas depois do despejo que gerou um confronto entre sem-terra e polícia e matou dois PMs e nove trabalhadores rurais. "A CUT fez coletas junto aos sindicatos da região e arranjou comida e medicamentos", afirma um dos líderes do acampamento, Sinval Tavares, 46. "O MST não tem o monopólio das ocupações de terra, mas a nossa finalidade é apoiar todos os que se organizam para conquistar terras", afirma o presidente do PT em Colorado do Oeste (RO), Francisco Silva. O bispo Geraldo Verdier, de Guajará-Mirim (RO), disse que retirou R$ 2.000 do fundo da diocese para ações sociais com a finalidade de ajudar as famílias despejadas. Texto Anterior: Recursos vêm de outros países Próximo Texto: Jatene critica área econômica e acha CPMF questão ética Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |