São Paulo, domingo, 22 de outubro de 1995
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Invista suas férias num curso no exterior

CARLA ARANHA SCHTRUK
DA REPORTAGEM LOCAL

Opções não faltam, principalmente nas férias. Quem quer aliar a aprendizagem de um idioma com uma experiência no exterior conta com cursos diferenciados, disponíveis em 14 operadoras (veja quais são nos quadros desta página).
Há desde programas só de idiomas, com hospedagem em campus e casas de família, até profissionalizantes e técnicos -abrangem, por exemplo, administração, marketing, negócios e secretariado.
A secretária de diretoria Elaine Cristina Bagio Oyama, 32, passou um mês na Inglaterra, no ano passado, aprendendo inglês comercial. Optou por aulas intensivas.
"Fiz as contas de quanto gastaria em uma escola de idiomas no Brasil e concluí que sairia só um pouco mais caro estudar lá fora. Além do mais, aprenderia matérias específicas da minha área."
Para outros, assimilar o idioma em tempo recorde é o principal atrativo desses programas. "Em um mês, meu inglês passou de nível básico para intermediário", diz o auditor Marcelo Orçatti, 26.
Mas nem todos saem satisfeitos (leia texto abaixo). Aulas fracas e excesso de brasileiros na sala de aula são as principais queixas. Para o engenheiro de segurança Luiz Fernando Santos, 35, alguns cursos são muito fracos.
Ele estudou inglês na Flórida (EUA) em 1993 e ficou com a impressão de que a experiência valeu mais pelo turismo do que pelas aulas. "Na verdade, não acrescentaram muito ao que eu já sabia."
Há quem prefira fazer pós-graduação no exterior. Nesse caso, a maioria embarca com uma bolsa (saiba como se candidatar na seção Bolsas de Estudo, à pág. 6-2).
"Fazer pós-graduação na Inglaterra foi fantástico. O curso é excelente, e as pessoas valorizam o seu trabalho", afirma Eduardo Nobre, 30, que ficou 18 meses na Oxford Brookes University.
Sua bolsa foi patrocinada pelo Conselho Britânico, em 93. Hoje, como autônomo, ganha R$ 4.500 e desenvolve uma tese de urbanismo na Universidade de São Paulo.

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