São Paulo, domingo, 22 de outubro de 1995 |
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Coluna Joyce Pascowitch
JOYCE PASCOWITCH
Concreto abstrato Como aqui não encontravam perfeição à milanesa -de Milão, não empanada-, eles resolveram tirar partido da banalidade. Touché! Há 11 anos os designers Fernando e Humberto Campana -um arquiteto, o outro advogado e os dois irmãos nas horas vagas- provam que alternativo também é luxo. Mangueiras de PVC, tapumes de construção e papelão viram luminárias, biombos, cinzeiros e móveis. Com elogios até na Itália, eles provam que o mínimo é o máximo. * Curvas ou retas? Curvas, retas, tortas, retorcidas, contorcidas... Reciclar ou inovar? Os dois. Quem faz bem seu papel? O sudeste asiático -de onde vêm os papéis para nossas luminárias. Mapa da mina: Galeria Boselli, Pádua, Itália. Onde gostariam de fazer o papel principal? Num filme dirigido pelo trio Bertolucci, Scorsese e John Waters, rodado no MoMA, onde milhões de pessoas se acotovelariam para ver nossa exposição. A Dercy Gonçalves faria uma ponta. Qual o segredo do sucesso? Segredo. Quando a união não faz a força? Quando a gente quebra o pau. Qual o objeto do desejo? Um disco voador. Papel e lápis ou fax e Macintosh? Uma Bic e qualquer pedaço de papel. Bom, bonito e barato: Nosso vaso de luva de borracha -R$ 18. Quem vocês esconderiam atrás do biombo? Os copiadores e as elzas. Quem merece uma plantação? Reciclagem para a próxima encarnação? Humberto, advogado. Fernando, fabricante de tampinhas de Coca-Cola. Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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