São Paulo, domingo, 22 de outubro de 1995 |
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Empresários desconhecem lei
NELSON ROCCO
"Estão todos reclamando. Quem conhece a lei não a cumpre. E muitos empresários ainda não a conhecem", afirma Joseph Couri, 43, presidente do Simpi (Sindicado da Micro e Pequena Indústria do estado de São Paulo). Segundo ele, a entidade reconhece que o espírito da norma é defender o trabalhador. "Mas se não defendermos as empresas não haverá empregos", diz. João Guerriero, 35, presidente do Clube dos Dirigentes Lojistas de São Lucas (zona leste de São Paulo), afirma que cerca de 50% dos filiados da entidade não conhecem as mudanças. "Os médicos do trabalho estão cobrando cerca de R$ 10 por funcionário ao mês para manter o programa. Esses custos são absurdos para os pequenos." Segundo Guerriero, a lei deveria diferenciar micro e pequeno empresários, levando em conta o setor de atuação. "Não há cabimento para uma loja com três empregados arcar com essas despesas", diz. O Simpi, em parceria com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), encaminhou em abril um documento ao Ministério do Trabalho pedindo a exclusão das pequenas indústrias da obrigatoriedade de cumprir o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). Ainda não obteve resposta. (NR) Texto Anterior: Norma de saúde cria despesa para as micro Próximo Texto: Evento em SP apresenta novidades para lojistas Índice |
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