São Paulo, segunda-feira, 23 de outubro de 1995 |
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Carismático é um dos líderes
DENISE MADUEÑO
Ele diz que está na hora de os católicos se organizarem e terem posicionamento próprio em temas que atingem aspectos morais. Leia abaixo os principais trechos da entrevista à Folha: Folha - Por que formar o grupo dos católicos? Salvador Zimbaldi - Nós temos uma identidade religiosa. Em comum, temos a fé que nos une. Assim como temos o grupo de evangélicos, está na hora de os católicos se organizarem e, em determinados momentos e votações, terem o seu posicionamento nos assuntos que dizem respeito diretamente à nossa fé. Mais que isso, nosso objetivo é ter um tempo de oração e meditação, coisa rara em Brasília, tendo como ponto alto a eucaristia (um dos sete sacramentos católicos, em que Jesus se acha presente na aparência do pão e do vinho). Folha - O grupo vai fazer frente à bancada evangélica? Zimbaldi - Nosso objetivo não é combater ninguém especificamente. Esse é o momento de organização. Temos uma linguagem em comum e só teremos presença no parlamento se ficarmos unidos. Folha - Quais temas o grupo vai se empenhar em aprovar ou rejeitar? Zimbaldi - Nós já estamos particularmente unidos contra a proposta que torna o aborto legal. Nesse caso, conseguimos uma vitória impedindo a votação do projeto no plenário. Somos contra o projeto que permite a troca de sexo no país. Esse projeto não vai trazer benefício à sociedade. Somos contra o que nos atinge moralmente. Folha - O grupo é formado por deputados carismáticos, conservadores ou seguidores da teologia da libertação? Zimbaldi - Temos todos. Acima dos segmentos internos está a eucaristia. Outro ponto de convergência é a doutrina social da igreja católica. Ver implantado o humanismo cristão. (DM) Texto Anterior: Católicos articulam bloco no Congresso Próximo Texto: Igreja quer 5 vereadores no Rio em 96 Índice |
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