São Paulo, segunda-feira, 23 de outubro de 1995 |
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Rio muda projeto de pista e FIA homologa prova brasileira da Indy
MAURO TAGLIAFERRI
A entidade dirigente do automobilismo mundial, em contrapartida, homologou a pista, confirmando, assim, a corrida de 17 de março próximo. No projeto original, o circuito teria 2 km de extensão. Mas um regulamento interno da FIA prevê que os circuitos ovais fora dos EUA precisam ter 3 quilômetros. Sob tal pretexto, a entidade ameaçava não autorizar a realização da primeira corrida de Indy no Brasil. A IndyCar, que comanda a Indy, alegava que a exigência dos 3 quilômetros só servia para provas organizadas pela FIA, o que não é o caso da Indy. Para os dirigentes da categoria, bastaria que a prova brasileira fosse feita num oval, sem importar o tamanho, para ser homologada. Durante a reunião do Conselho da FIA, na semana passada, porém, o presidente da Riotur, Marcelo Siqueira, resolveu acabar com a polêmica. A Prefeitura do Rio já possuía um projeto alternativo, com a extensão ampliada, para a pista carioca, e Siqueira o apresentou a Max Mosley, presidente da FIA, que homologou o circuito. Segundo o presidente da empresa que organiza a corrida carioca, a Intag, Jorge Cintra, a construção do oval, no interior do circuito misto de Jacarepaguá, deve começar hoje. E, apesar do atraso -a obra deveria ter começado há um mês, segundo seu cronograma-, a entrega acontecerá no prazo previsto. "No dia 15 de janeiro já haverá testes na pista", garantiu Cintra. O projeto novo, que ganhou retas mais longas, que aumentarão a velocidade no traçado, será apreciado pelo vice-presidente de competição da IndyCar, Kirk Russell. Até o nome da prova pode ser alterado: de "Rio 400" (referência aos 400 km de extensão da corrida) para "Rio 500". Texto Anterior: Romário pede malandragem Próximo Texto: Hill pode perder vaga na Williams em 96 Índice |
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