São Paulo, terça-feira, 24 de outubro de 1995
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Tucanos negam demissões

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os governadores tucanos Mário Covas (São Paulo) e Eduardo Azeredo (Minas Gerais) defenderam ontem a reforma administrativa para corte de privilégios do funcionalismo e negaram a intenção de promover demissões em massa.
Os dois participaram de cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Aeronáutico, em Brasília. "A reforma administrativa não é um processo de demissão em massa, é um processo de eliminação de privilégios, disse Covas.
Azeredo considera que a reforma será útil em seu Estado para assegurar maior eficiência do funcionalismo. Disse que não fará demissões em massa. Segundo ele, a folha de pessoal corresponde a 73% da receita de Minas.
O governador mineiro espera reduzir esse percentual para 60% com a adoção de outras medidas, como o aumento da arrecadação e corte de privilégios.
Na interpretação de Covas, no projeto do Palácio do Planalto para a reforma administrativa há o "pressuposto" de que as demissões ocorram com base em critérios como necessidade e eficiência.
O tucano paulista considerou "bastante razoável" o teto salarial igual ao do presidente da República (R$ 8.500). "Em São Paulo, esse fato representará uma economia de R$ 8 milhões por mês".

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