São Paulo, terça-feira, 24 de outubro de 1995
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Metalúrgicos vão aumentar mobilização e podem parar

CRISTIANE PERINI LUCCHESI
DA REPORTAGEM LOCAL

A Federação dos Metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo, em seminário realizado ontem, decidiu intensificar a mobilização e já coloca a possibilidade de greve.
Segundo Carlos Alberto Grana, do Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD, ligado à CUT, as negociações com os empresários estão emperradas. "Eles não querem dar aumento real, reajustar salários de acordo com a inflação nem reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanais", disse Grana.
"No caso do grupo 19-3 da Fiesp (máquinas e eletroeletrônicos), eles não querem nem mudar a data-base de abril para novembro, como os outros grupos", disse. A federação representa 450 mil metalúrgicos.
No caso dos 800 mil metalúrgicos da base da Força Sindical, a greve já está marcada para o dia 7.
Paulo Pereira da Silva, diretor da central, disse que está procurando aliados no governo e na Justiça para pressionar os empresários a fechar um acordo antes disso.
(CPL)

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