São Paulo, terça-feira, 24 de outubro de 1995 |
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Vereadores iniciam nova ação contra maratona de SP
LUIS HENRIQUE AMARAL
Na ação, os vereadores lembram que Maluf, quando baixou decreto incluindo a maratona no calendário oficial da cidade, determinou que a Secretaria de Esportes firmasse contrato "com a detentora da exclusividade para a realização da prova". "O prefeito estava se referindo à Rede Globo, que diz ter exclusividade da maratona. Mas essa exclusividade é uma ficção e ele sabia disso", disse Cardozo. Para ele, houve "lesão ao patrimônio público municipal", pelo fato de não ter havido uma concorrência pública para decidir quem organizaria e transmitiria a prova. Ontem, a assessoria de imprensa do prefeito disse que Maluf só irá se pronunciar depois de conhecer os termos da ação. A Rede Globo também não quis se pronunciar sobre o assunto. Além da ação no Ministério Público, o vereador Martins Cardozo entrou com ação na 4ª Vara da Fazenda Pública, onde já corre uma ação popular contra o contrato entre a prefeitura e a Globo. Nela, o vereador solicita que a Rede Globo e o prefeito Paulo Maluf devolvam o dinheiro que foi gasto na maratona. Cardozo também exige, na ação, que a Globo repasse aos cofres públicos tudo o que arrecadou com a venda de espaço publicitário e patrocínio com a maratona. Texto Anterior: Arquiteto faz críticas Próximo Texto: Professor dos EUA defende TV no ensino Índice |
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