São Paulo, terça-feira, 24 de outubro de 1995 |
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Lá vem o Corinthians
JUCA KFOURI Que todos os times do Grupo A com intenção de se classificar para as semifinais do Campeonato Brasileiro se cuidem: quando o Corinthians começa a se safar de derrotas no último minuto, é sinal de que só vai parar com as faixas de campeão no peito.O que vale, também, para a Copa Conmebol, que, cá entre nós, não é lá essas coisas. O fato é que o Corinthians ganhou da Portuguesa e empatou com Ceará e Criciúma na hora "I", depois da "H". E sem jogar o que pode e o que se espera do time. Não pergunte, por favor, por que isso acontece. A coluna não sabe. A coluna só sabe que tem sido assim e não é de hoje. O pior para que os que competem com o Corinthians no Brasileiro é que nem terão a possibilidade do confronto direto. O que só faz aumentar o desespero de ter de torcer contra e ainda desejar que o jogo termine aos 89 minutos. Responda rápido, again: Facchina não quis apurar o caso da fita porque sabia que estava citado ou porque sabia que estava citado não quis apurar o caso da fita? O ex-árbitro Dulcídio Vanderlei Boschilia, citado na fita como testemunha acidental de um encontro entre Wílson Roberto Catani e Laerte Alves, confirma que viu ambos juntos. O que derruba a defesa dos dois, que dizem não se conhecer. O médico e jornalista Osmar de Oliveira, citado na fita como autor de diversos telefonemas a Catani para que este esclarecesse um outro caso de corrupção nas arbitragens, também confirma que fez as ligações. O que derruba a defesa de Catani no ponto em que diz ter brincado ao perceber que estava sendo gravado. O "Esporte Espetacular", da Rede Globo, quis saber qual presente os brasileiros dariam a Pelé em seus 55 anos, comemorados ontem. A melhor resposta veio de um cidadão que disse que daria duas bolas ao Rei. "Mas por que duas?", perguntaram. "Porque uma era pouco para ele", respondeu. E o Ajax, hein? Depois de nove jogos sem sofrer gols, levou logo dois de uma vez só do Feyenoord. Mas marcou quatro, Grêmio, marcou quatro, meu Deus! O melhor cartão de afinidade do país é o do Flamengo. Não vence nunca. Texto Anterior: Notas Próximo Texto: Federação do Espírito Santo banca partidas do Brasileiro Índice |
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