São Paulo, terça-feira, 24 de outubro de 1995 |
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Preso suposto líder máximo zapatista; Iraque aumenta cota de comida; Governador Wilson apóia Bob Dole; Policiais são suspeitos de ataque a iraniano; Presidente se reelege na Costa do Marfim; Oposição sul-africana pede pena de morte; Chile nega confirmar prisão de Contreras Preso suposto líder máximo zapatista O México prendeu ontem Fernando Yañez Muñoz, o “Germán”, considerado pelas autoridades como o comandante máximo do Exército Zapatista de Libertação Nacional. A Justiça mexicana, que ordenou a prisão, não disse por que crime ele será indiciado. A guerrilha zapatista pede reformas democráticas e direitos para os indígenas. Iraque aumenta cota de comida O presidente do Iraque, Saddam Hussein, ordenou que fosse aumentada a quantidade de comida para cada pessoa no país, como agradecimento pela vitória em referendo em 15 de outubro. A comida no país é racionada por causa do embargo internacional. Saddam Hussein confirmou eleições parlamentares para 1996. Governador Wilson apóia Bob Dole O govenador da Califórnia, Pete Wilson, o primeiro pré-candidato a renunciar à disputa pela candidatura do Partido Republicano à Presidência dos EUA, decidiu apoiar ontem o senador Bob Dole. Wilson anunciou seu apoio em Washington. Policiais são suspeitos de ataque a iraniano Policiais argentinos são suspeitos de um atentado ocorrido no sábado contra o diplomata iraniano Haban Ali Rajavi Yardi em Buenos Aires. Foi revelado ontem que a sede diplomática iraniana na cidade estava recebendo ameaças. A guerrilha Hizbollah, sustentada pelo Irã, é suspeita do atentado à sede da entidade judaica Amia em Buenos Aires em julho de 1994. Presidente se reelege na Costa do Marfim O atual presidente da Costa do Marfim (oeste da África), Henri Konan Bedie, venceu as eleições de anteontem no país. Com 80% da apuração totalizada, ele tinha 96,25% dos votos. A maior parte da oposição boicotou as eleições, que teve apenas um outro candidato. O Exército interveio para garantir as eleições. Oposição sul-africana pede pena de morte O Partido Nacional (oposição) pediu ontem a volta da pena de morte no país contra assassinatos, estupros e morte de policiais. O partido disse que o crime é o principal problema do país. A Corte Constitucional, com o apoio do presidente Nelson Mandela, aboliu a pena de morte em meados deste ano. Chile nega confirmar prisão de Contreras O presidente do Chile, Eduardo Frei, rejeitou proposta do Partido Comunista que pedia que uma comissão do Parlamento confirmasse que o general da reserva Manuel Contreras está preso. Contreras, cuja recusa em cumprir a pena abriu crise entre militares e governo, foi levado à prisão de Punta Peuco (35 km ao norte de Santiago) no final da semana, segundo o governo. Próximo Texto: Itália vota quinta futuro do governo Índice |
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