São Paulo, quarta-feira, 25 de outubro de 1995 |
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GM quer beneficiar nacionais
ARTHUR PEREIRA FILHO
A afirmação foi feita ontem por José Carlos Pinheiro Neto, diretor de Assuntos Corporativos da General Motors. "A cota acabou. Agora, além de fixar a alíquota do Imposto de Importação em 62%, é preciso criar incentivos para o produtor nacional", disse. A adoção das cotas, prevista na MP (medida provisória) que estipula uma nova política industrial para o setor automobilístico, foi condenada pela OMC (Organização Mundial do Comércio). Segundo Pinheiro Neto, o ideal seria que o governo fixasse uma alíquota menor do Imposto de Importação para as empresas exportadoras. "Se não há limite para importação por meio das cotas e se a alíquota do Imposto de Importação for a mesma para todo o mundo, não haverá nenhum estímulo para investir no país", argumentou o diretor da GM. Pinheiro Neto disse esperar que, em novembro, na reedição da medida provisória, o governo já defina um tratamento diferenciado entre importadores e produtores locais. (APF) Texto Anterior: Ford fala da VW em anúncio na TV Próximo Texto: Importador apóia alíquota alta Índice |
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