São Paulo, quarta-feira, 25 de outubro de 1995
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Informação eletrônica salva bibliotecas

DA REPORTAGEM LOCAL

Começa a funcionar, ainda nesta semana, na Biblioteca Nacional, no Rio, a máquina que vai permitir ao visitante sair com uma cópia da raríssima primeira edição de "Os Lusíadas", de Camões.
O original, editado em 1572, foi fotografado e arquivado em um computador, para voltar a ser de papel sempre que alguém quiser, sem padecer com o manuseio.
Como "Os Lusíadas", já tomaram a forma digital outras quatro obras da Biblioteca Nacional, detentora de 8 milhões de obras, informa Elmer Barbosa, diretor do Departamento Nacional do Livro. Entre eles, o único exemplar da primeira gramática da língua portuguesa (1539), de João de Barros.
Essas obras sem preço estão ao alcance de todos por R$ 3 a R$ 3,50 cada, valor do custo da impressão pela Docutech, da Xerox. Ela imprime e encaderna um livro de 135 páginas por minuto.
Pelo mesmo caminho está indo a Biblioteca do Vaticano, que iniciou há dois anos a digitalização de seus manuscritos.
Para Stuart Lynn, criador da biblioteca digital da Universidade de Cornell (EUA), transformar letras em bits é o único meio de salvar os livros.

LEIA MAIS
sobre bibliotecas digitais na pág. 6-6.

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