São Paulo, sexta-feira, 27 de outubro de 1995 |
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Secretária de SP diz que reforma na educação será definida até dezembro
FERNANDO ROSSETTI
Já no ano que vem, cerca de 70% dos alunos -mais de 4,5 milhões do total de 6,5 milhões- serão atingidos por essa mudança. Segundo Neubauer, em cerca de duas semanas haverá um dia de discussão em toda a rede sobre o que está sendo chamado de "reorganização das escolas". Também será lançada uma cartilha sobre a reorganização. A principal reclamação de professores, pais e alunos é que ninguém sabe o que acontecerá na rede. Atualmente, a maioria das escolas ou é de 1º grau, ou de 1º e de 2º graus. Após a reorganização, a maioria será de 1ª à 4ª série -o antigo primário- e o restante, com algumas exceções, será de 5ª série a 2º grau (veja quadro). O motivo mais enfatizado para a mudança foi o das faixas etárias. Para Neubauer, a lei 5.692, de 1971, que acabou com a antiga divisão de escolas em primário, ginásio e secundário (2º grau), não trouxe benefícios. "A clientela de 7 a 11 anos é diferente da clientela jovem", diz ela. Como hoje a maioria dos alunos estuda nas mesmas escolas, esse tipo de especificidade do ensino não estaria ocorrendo. A dispersão do ensino também obrigaria os professores a se deslocar entre mais de escolas para completar a jornada. Concentrando-se determinadas séries na mesma escola, o professor tende a se fixar, defende Neubauer. Texto Anterior: SP realiza primeiras cirurgias de esterilização Próximo Texto: Professores querem fórum para discutir mudança Índice |
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